O técnico René Simões tem dito que sua procura pelo tal jogador "cabeça pensante", por ora, estaria suspensa. É que o meia Rone Dias esteve bem nas partidas que disputou pelo clube neste ano. Por isso mesmo, o jogador tem presença garantida no jogo de hoje, às 20h50, no Moraisão, diante do Maranguape, pelo Estadual, com transmissão ao vivo da TV Verdes Mares.
Porém, Rone mostra estar ciente de que o caminho para preencher o vazio no coração do torcedor, deixado com a saída do antigo camisa 10, Geraldo, está longe de ser preenchido.
Para o meia, ainda não há como ser comparado ao atleta que saiu. "O Geraldo foi um ídolo aqui recentemente. O torcedor acostumou a vê-lo atuando. Mas o Rone tem um estilo diferente de jogo", lembra, explicando que seu posicionamento em campo é diferente daquele desempenhado por seu antecessor. "Ele (Geraldo) é um jogador que se movimenta bem mais pelos lados do campo. É super-experiente, rápido. Meu estilo de jogo é mais de bola parada, cadenciado, de toque de bola; costumo deixar mais os companheiros na cara do gol do que ter a preocupação de fazer os gols", pontua o novo camisa 10, que é fã de Ronaldo Fenômeno e se inspira desde a infância no ex-meia corintiano Neto.
Para muitos torcedores, Rone é uma cara nova na equipe, mas ele chegou a Porangabuçu ainda no Brasileiro de 2009. Ele comenta o porquê de não ter sido aproveitado pelo ex-treinador PC Gusmão. "Cheguei no meio do campeonato, não estava tão bem fisicamente e a equipe já estava praticamente fechada, o grupo muito unido. E, fazendo uma análise, se mexessem muito na equipe, não haveria o mesmo efeito", reconhece, com modéstia, o meia-armador.
Mas acrescenta: "se for do gosto do torcedor colocar o Rone como um grande ídolo, ou coisa parecida com o Geraldo, com humildade, vamos trabalhar para assumir esse posto".
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