Bola Em Campo

31 de julho de 2010

Ceará vai a campo certo de que segue no G-4

Ninguém tira o Ceará do G-4. Ao menos não na 12ª rodada do Brasileirão, em que o time do técnico Estevam Soares enfrenta o São Paulo, neste sábado, às 18h30m (de Brasília), no Morumbi. Com 20 pontos, na terceira colocação, o pior que pode acontecer ao Vozão é cair uma posição. Os cearenses, que voltaram à elite do futebol brasileiro neste ano, vêm fazendo uma campanha de causar inveja a alguns dos favoritos ao título. Mas, enquanto é comum ver times chegarem longe apesar da baixa expectativa, a trajetória de sucesso da equipe alvinegra chama a atenção pela longevidade.

Em 2009, o Náutico passou três rodadas entre os quatro primeiros da tabela. Mas não resistiu por muito tempo e, na 11ª, já era o lanterna. Eventualmente, foi rebaixado. Um ano antes, em 2008, o Timbu assumiu a liderança na segunda rodada e seguiu por lá até a sétima. Terminou o campeonato brigando contra a degola, no entanto.

Rebaixado em 2007, o Paraná também teve uma longa passagem pelo G-4 - foram dez rodadas. O time tricolor começou a cair de rendimento na 13ª e não se recuperou mais: acabou em penúltimo.

Apesar de ter flertado com o grupo dos classificados para a Libertadores em 2006, a Ponte Preta – rebaixada naquele ano – viveu seus dias de “cavalo paraguaio” em 2005. Após 14 rodadas no G-4, incluindo oito na ponta, o time começou a despencar na classificação a partir da 20ª rodada e foi a última equipe a escapar da degola.

Em 2004, a essa altura do campeonato, o Criciúma também estava entre os quatro melhores colocados. Foi justamente na 11ª rodada que o Tigre - quarto colocado, então - começou a traçar seu destino rumo à 21ª posição e à Série B.

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